domingo, 26 de agosto de 2007

O Que Importa é a Beleza Interior

Muito boa a piadinha!! Se não fosse verdade

Num congresso internacional de medicina, o médico alemão diz:

"Na Alemanha fazemos transplantes de um dedo e em 4 semanas o paciente
está procurando emprego".

O médico espanhol afirma: "A medicina na Espanha é tão avançada que
conseguimos fazer um transplante de cérebro e em 6 semanas o paciente está
procurando emprego".

O russo diz: "Fazemos um transplante de peito e em 1 Semana o cara pode
procurar emprego".

O médico grego disse: "Temos um trabalho de recuperação de bêbados, e
em 15 dias, o indivíduo pode procurar emprego".

O médico brasileiro diz orgulhoso: "Isso não é nada, colegas... No Brasil
nós pegamos um cara sem dedo, sem cérebro, sem peito e chegado a uma
pinga, colocamos na presidência e, agora, o País inteiro está procurando
emprego "


VOTE CONSCIENTE É O NOSSO FUTURO ...........

Profundo e verdadeiro ... PURA REFLEXÃO !!!!!!!!!

As vezes vc chora e ninguém vê as suas lágrimas !

As vezes se entristece e ninguém percebe a sua tristeza !

As vezes vc sorri e ninguém percebe o seu sorriso ...

Agora PEIDA para você ver !!!!!!!
 

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

15 perguntas dificeis

QUINZE PERGUNTAS EXTREMAMENTE DIFÍCEIS DE SEREM RESPONDIDAS! PROCURA-SE
UMA MENTE SUPERIOR CAPAZ DE RESPONDE-LAS.

1. Por que o presidente do povo usa terno Armani?

2. Por que o presidente do povo pode ter ensino fundamental incompleto
e um gari necessita de ensino fundamental completo?

3. Por que o presidente do povo acumula aposentadoria por invalidez,
aposentadoria de dep. federal, pensão vitalícia de "perseguido
político" isento de Imposto de Renda, salário de presidente de honra
do PT e salário de presidente da república?

4. Por que o presidente do povo é perseguido político, sendo que passou
apenas UMA noite no DOPS?

5. Por que o presidente do povo comprou um avião da concorrente e não da
Embraer?

6. Por que o presidente do povo se aposentou por invalidez apenas por
ter um dedo a menos e hoje trabalha como presidente do Brasil?

7. Por que o presidente do povo protege seus amigos comprovadamente
corruptos e nunca aconteceu nada com ele?

8. Por que o presidente do povo se vangloria de não ter estudo e ser
filho de mãe analfabeta e acha normal ter filhos estudando fora do
Brasil? E com cidadania italiana!!!

9. Por que o presidente do povo quando do seu mandato de Dep. Federal,
não participou da vida parlamentar do Congresso?

10. Por que o partido do presidente do povo tem ligação com a FARC e
ninguém comenta isto?

11. Por que a mulher do presidente do povo não faz absolutamente nada?

12. Por que o presidente do povo não sofreu impeachment" como o Collor
sofreu?

13. Por que a candidata Heloisa Helena foi expulsa do PT e o José Dirceu
(deputado cassado) e Antonio Palocci (indiciado por quebra ilegal de
sigilo bancário e outros crimes) não o foram?

14. Por que o presidente do povo nunca soube das coisas do partido e do
governo dele, MAS SABE DE TUDO SOBRE OS GOVERNOS ANTERIORES?

15. Finalmente, a pergunta mais difícil de todas: Por que tantos
intelectuais, cientistas, professores universitários, reitores e outros
membros da nata do país continuam apoiando o presidente do povo?

Alguem sabe ao menos uma das respostas?

Eu só gostaria de entender... o que realmente está acontecendo com o
país!!! O povo que não participa do MENSALÃO, BOLSAS DIVERSAS, US$ na
CUECA, FALCATRUAS, PROPINAS, R$ desviados para a CORRUPÇÃO, etc. enfim,
o povo HONESTO e TRABALHADOR que paga seus impostos, onde estão
incluídas todas essas despesas, EXIGE SATISFACÃO.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

 
RELATO DE UMA ESPOSA...
 
Terminado meu banho, lá estou eu na frente do espelho,comentando com meu
marido que acho meus seios pequenos demais.
Ao invés do esperado "imagina, não são não", ou de uma promessa de
cirurgia para aplicação de silicone, ele me vem com uma sugestão
insólita:
- Pode parecer estranho, mas eu já vi funcionar... Se quiser aumentar
seus seios, pegue todos os dias um pedaço de papel higiênico e
esfregue-o entre eles durante alguns segundos.
Aquilo parecia uma brincadeira sem graça, ou uma simpatia sem qualquer
fundamento científico - ainda mais para mim... Mas, disposta a tentar
qualquer coisa, pego um pedaço de papel higiênico, fico na frente do
espelho e começo a esfregá-lo entre meus seios para ver o resultado da
estranha dica!
- Quanto tempo demora para funcionar? - eu pergunto.
- Claro que não é um negócio automático, bem! Eles vão aumentar de
tamanho ao longo de alguns anos. - responde meu marido.
Parei e, meio que me sentindo idiota, perguntei:
- Você realmente acha que esfregar um pedaço de papel higiênico entre
meus seios todos os dias vai fazer aumentá-los em alguns anos?"
Sem hesitar um segundo e às gargalhadas, ele diz:
-"Funcionou com a sua bunda, não funcionou???"
 
NOTÍCIAS DO MARIDO: Está respirando ainda com a ajuda de aparelhos e,
talvez, com muita Fisioterapia, até volte a andar novamente...





Futuro

Um garoto chegou em casa e disse pro pai:

A professora mandou fazer uma frase sobre economia e eu não sei nada;

Não se preocupe meu filho, vou te explicar de uma forma bem simples, olhe:

Eu, que trago o dinheiro p/ dentro de casa, sou o capitalismo;

Sua mãe, que administra tudo, é o governo ;

Nossa empregada, que faz o trabalho pesado, é a classe operária ;

Seu irmãozinho, o bebê, é o futuro da nação ;

Você é o povo.

Então, o garoto inteligentemente foi dormir pensando em tudo aquilo.

Quando era mais ou menos, três da madrugada, o irmãozinho começou a chorar.
O garoto então acordou e viu que o bebê estava todo sujo de cocô.
O menino foi ao quarto dos pais e lá estava a mãe dormindo.
Apesar de chamá-la com insistência, a mãe não acordava, pois dormia
profundamente.
Então foi ele procurar o pai pela casa e viu que ele estava no quarto da
empregada, "afogando o ganso"...
No outro dia tirou nota máxima em seu trabalho com esta frase:

"O FUTURO DA NAÇÃO ESTÁ NA MERDA, PORQUE ENQUANTO O CAPITALISMO FODE COM A
CLASSE OPERÁRIA, O GOVERNO DORME, IGNORANDO OS APELOS INSISTENTES DO POVO".

terça-feira, 14 de agosto de 2007

O selo do presidente.

Lula queria um selo com sua foto para marcar o aniversário de governo.
Duda Mendonça achou boa a idéia e executou o projeto.

Lula aprovou e mandou a ECT fazer 10 milhões de selos.

Quando o selo foi para as ruas, Lula ficou radiante!

Mas, em poucos dias, ele ficou furioso ao ouvir reclamações generalizadas de que o selo não aderia aos envelopes. O presidente, imediatamente, convocou os responsáveis pela confecção e emissão do selo com a sua imagem, ordenando que investigassem, rigorosamente, o assunto.

Comissões pra lá, grupos, subgrupos e equipes aos montes  pesquisaram as agências dos Correios de todo o país, ouviram usuários, balconistas etc. e, finalmente, desvendaram o que estava ocorrendo.
O relatório, de mais de mil páginas, entregue um mês depois, dizia, na sua conclusão: "Não há nada de errado com a qualidade dos selos. O problema é que o povo está cuspindo do lado errado"

domingo, 12 de agosto de 2007

10/08/07 - Testamos o novo iMac da Apple. Confira os resultados

 


PC WORLD - Tecnologia + Inovação + Produtividade
10 de agosto de 2007
   
Reviews
PC WORLD testou o novo iMac
   
 
Security World
Novo vírus de Messenger abre PC para ataques
 
Dicas
Capture telas e imagens no Vista com facilidade
 
Dicas
Vai mudar de e-mail? Veja como proceder
 
Dicas
Dá para particionar o HD no qual Vista já está instalado?
 
LINKS PATROCINADOS
Bateria de notebook Cartucho Palm
Acessório de notebook Hospedagem DVD
Informática Filmadora Gerador de energia
Downloads
BearShare é alternativa à pirataria de arquivos multimídia
 
Downloads
Utilitário gratuito ajuda fazer check-up no computador
 
[ Notícias ]
Microsoft oficializa patches do Vista que vazaram na web
80% dos usuários ativos do Second Life comprariam produtos reais
Nokia lança beta de rede social voltada para telefones celulares
Estudo: 33% dos usuários toleram mensagens indesejadas pelo celular
Universal será 2ª grande gravadora a vender canções digitais sem DRM
Problemas de acesso impedem o aumento de usuários no Second Life
Gartner recomenda cautela no investimento em mundos digitais
Empresas de TI selecionam novos talentos em feira na Unicamp
SHOPPING
Veja aqui as melhores ofertas de tecnologia:

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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Depilação masculina


Imaginem a cena...
Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é segunda-feira,quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas "partes".
Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia:
- Por que não depilamos seus ovinhos, assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles.
Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei imaginando o que seriam "outras coisas". Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu não tive mais como negar.
Concordei.

Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei olhando para TV, porém minha mente estava vagando pelas novas sensações que só acordei quando escutei o beep do microondas.

Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista sentindo-se como residente. Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do processo. Pediu para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e liberasse o aceso a zona do agrião. Pegou meus ovinhos como quem pega duas  bolinhas de porcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa!!
O Sr. Pinto já estava todo "pimpão" como quem diz: "sou o próximo da fila"!! Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as "outras coisas" que viriam.
Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viajem. Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer:
Na Thailândia, na China ou pela Internet mesmo. Porém, alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro "PUTAQUEOPARIU!!!" quase falado letra por letra.
Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado grudado na cera. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que precisava passar de novo.
Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!! Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr.Direito em minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui para o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos. Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça. Passei alguns minutos só deixando a água escorrer pelo meu corpo.
Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: faz merda atrás de merda...
Peguei meu gel pós barba com camomila que acalma a pele", enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se tivesse passado molho de pimenta. Sentei na privada, peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° round.
Olhei para meu pinto. Ele era tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno que mais parecia que eu tinha saído de uma piscina 5 graus abaixo de zero.
Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou o que estava acontecendo. Aquela voz antes aveludada ficou igual um carrasco mandando eu entregar o presidente da revolução.
Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela estava argumentado que os pelos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer.
-"Pela espessura da pele do meu saco, meus netos irão nascer sem pelos nos ovos" - respondi.
Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de distância e sem tocar em nada!! Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta). Naquele momento sexo para mim seria somente para perpetuar a espécie humana.

No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados. Tentei colocar a cueca, mas nada feito.
Procurei alguma cueca de veludo e nada. Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo.
Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.
Resultado : 
"Certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres. Não adianta tentar misturar os universos masculino e feminino."
 

[downloadinfo_htm] DOWNLOAD INFO - Defesa grátis contra rootkits



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Quarta-feira, 8/8/2007 - nº 391
Quais são as oportunidades da web 2.0?
No dia 17 de setembro, a INFO vai reunir em São Paulo os principais nomes que estão conduzindo a transição para a nova geração da internet no Brasil.


Maurício Grego,
editor-sênior da INFO
Defesa grátis contra rootkits
Se você desconfia que seu computador foi contaminado por um rootkit e seu antivírus não encontrou nada na máquina, pode tentar uma das ferramentas abaixo. Elas vasculham cada canto do PC em busca de indícios da presença do rootkit. As três são menos amigáveis que um antivírus típico. Em algumas situações, pode até ser difícil interpretar os resultados e decidir o que fazer. Por isso, esses programas são recomendados para usuários avançados. Os três são gratuitos.

McAfee Rootkit Detective 1.0
Esse utilitário gratuito da McAfee examina o micro em busca de rootkits e permite eliminar os que forem encontrados. O programa aponta objetos ocultos no sistema, processos e entradas de registro suspeitas. Para Windows 2000, XP e Server 2003.
AVG Anti-Rootkit Free 1.1
O aplicativo da Grisoft usa uma interface similar à do AVG Antivirus e permite ao usuário realizar dois tipos de verificação. A primeira opção é mais rápida e superficial, a segunda é mais abrangente e lenta. Para Windows 2000 e XP.
RootkitRevealer 1.71
O RootkitRevealer aponta discrepâncias no Registro ou na API do sistema de arquivos. O objetivo é denunciar a presença de um rootkit rodando no modo de usuário ou no de kernel. O programa detecta rootkits persistentes como AFX, Vanquish e HackerDefender. Para Windows XP e Vista.


NOVIDADES
TweakVista - Stardock
Mexa nos ajustes internos do Windows Vista com esse programa, que traz uma interface amigável. O utilitário oferece uma série de configurações prontas para diferentes perfils de uso do computador.
KeyNote 1.6.5
Perfeito para quem quer organizar anotações, o KeyNote funciona como um arquivo de Ajuda do Windows, que pode ser editado a qualquer momento, adicionando imagens e links. Os dados são organizados de forma estruturada, o que facilita a localização do conteúdo desejado.
Exl-Plan Free
Esse freeware tem dois componentes. O primeiro é uma planilha para o Excel voltada para o planejamento financeiro de novos negócios. O segundo é um documento de 65 páginas no formato Word que explica, em inglês, qual é a estrutura e o conteúdo de um plano de negócios.
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BLOG
Hacker diz que fotos da Al Qaeda são falsas
Dados gravados nos arquivos indicam que as fotos foram editadas.
Postado por Maurício Grego



SEMANA TECH
Episódio 59
Ouça as discussões sobre o vírus que destrói MP3, Elton John contra internet, TV Philips com porta USB...

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Disponibilidade, preços e condições sujeitos à alterações
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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Talento dentro de casa

Consultorias de RH consideram o uso das habilidades internas um bom recurso corporativo. Além de captar novos talentos no mercado ou criar normas e benefícios para reter os já conquistados, as empresas também se preocupam em revelar novos talentos dentro dos próprios quadros. As consultorias de RH consideram o desabrochar dos talentos internos um grande recurso corporativo, e de fácil implantação, já que só depende, na verdade, da criação de um ambiente propício.

Para Paula Oliveira, sócia-diretora do Grupo DM-Recursos Humanos, o talento interno só se desenvolve se houver uma cultura da organização voltada para esta finalidade. "Uma empresa com uma administração muito conservadora não seria o lugar ideal para isto. Um talento não se desenvolve onde a cultura é de que todos sejam iguais e não se estimule a diferença", diz. Para ela, muitas vezes o problema é do gestor, "que prefere não enfrentar os riscos da diferença ou que se sinta ameaçado", diz. "Por isso, o desabrochar de talentos internos se dá mais em empresas preocupadas com sua longevidade, e a sucessão deve envolver todos os níveis de poder."

Para a consultora, primeira ação da empresa deve ser dar espaço para a iniciativa. "Verdadeiros talentos apreciam padrões de excelência elevados porque gostam de ser desafiados", afirma. "Por outro lado, um talento não surge em situações e atividades restritivas, com pouca amplitude de ação, com excesso de detalhes e normas, que devem ser obedecidas estritamente." Outro requisito, segundo a executiva, é a forma como se lida com falhas e insucessos, que devem ser tratados como oportunidades de aprender, com retornos abertos e construtivos. "Incentive o surgimento de mentores que possam servir de referência e acima de tudo como inspiradores", conclui Paula.

Para Gisleine Camargo, gerente de assessoria em gestão de recursos humanos da KPMG, empresa que coordena uma rede global de companhias de serviços profissionais, "fala-se muito em talento mas, eu, particularmente, acho que todo mundo é um talento; só precisa estar na hora certa no lugar certo", diz. "Se eu não acreditasse nisso não poderia ser uma profissional de Recursos Humanos", completa.

"O que precisa para ser revelado é que os talentos de determinada pessoa sejam compatíveis com os valores e a missão da empresa", afirma. "Cabe ao profissional encontrar a empresa com a qual seu talento se adapte", diz. Para ela, é importante a empresa não perder o foco entre o talento que ela precisa "que nem sempre é o talento do mercado".

"Já tive um cliente, que ao lançar um grande projeto contratou os melhores talentos do mercado. Um ano e pouco depois todos já haviam deixado a empresa, porque, na verdade, naquele momento, a empresa não precisava desses superperfis, mas de pessoas mais operacionais, inclusive porque tinha tempo de lapidar estes talentos", conta. "Desempenhar o papel de lapidar estes talentos", é um papel que Gislaine considera fundamental para as empresas.

Vladimir Valladares, diretor-executivo da V2 Consulting, consultoria de negócios com foco nas áreas de Qualidade, Recursos Humanos e Relacionamento lembra que "o talento não é, como às vezes parece, tal o interesse por ele, um ser dotado de superpoderes, que chega para resolver todos os problemas da empresa". Segundo Valladares, "ele tem que ter um direcionamento dentro da empresa, inclusive, para saber se o talento dele e as necessidades da empresa se coadunam". Valladares explica que estes talentos internos se revelam com maior facilidade nas empresas que têm metas e foco bem definidos, com os quais o talento tenha identidade. Valladares diz que os talentos internos se desenvolvem e são reconhecidos no dia-a-dia das organizações. "Geralmente são rápidos no cumprimento de metas, têm boa participação nas reuniões, ou se revelam ao liderar informalmente situações." Ele lembra que isto nem sempre acontece naturalmente.

Para Karin Paradi, da Career Center, consultoria especializada em planejamento, gerenciamento, orientação e transição de carreira, existe uma série de variáveis que devem ser levadas em conta ao se definir um talento e seu papel dentro da empresa para que ele de fato possa somar. "Depende de muitas variáveis, como sua personalidade, sua competência no relacionamento interpessoal, comunicação, etc. Na verdade a pessoa para se sobressair tem que ter um conjunto de talentos e que tenha um chefe que o estimule, dê retorno. Para Karin sua carreira e seu neo profissional de talento tem que investir na carreira.

Gazeta Mercantil, Vida Executiva, Regina Neves, 08/08/2007
Trate a carreira como um negócio

Ouvi recentemente de um empresário catarinense que não vivemos apenas uma "época de mudanças", mas sim uma "mudança de época". Isso exige uma nova forma de pensar sobre a vida e o trabalho. A carreira tradicional acabou. Não fique esperando que a empresa onde trabalha planeje a sua. Quer fazer de sua carreira um sucesso? Trate-a como um negócio, em vez de como uma sucessão de cargos que pretende acumular ao longo da sua vida útil.

Você provavelmente sabe muito bem cuidar dos projetos da empresa onde trabalha. Seja pelo menos tão bom ao gerenciar o seu projeto de vida e carreira. Você já deve ter preparado algum tipo de business plan para um novo produto, um negócio ou um mercado que sua empresa está analisando. Ou já deve ter assistido a apresentação de algum desses planos preparado por um colega. Se ainda não o é, você deve estar almejando um dia ser o presidente da empresa. Ou sonhando que um headhunter o recrute para ser o diretor-executivo de uma unidade de negócios ou até mesmo de outra empresa. Mas, lembre-se, você já é o presidente da sua vida, o empreendimento mais importante que pode imaginar. Chegou a hora de preparar o business plan mais importante de todos o negócios com os quais já se envolveu até hoje: o da sua carreira.

Mas, como fazer?

O primeiro passo é mudar sua forma de pensar. Pense como um empreendedor, saia da zona de conforto que você construiu para si nos últimos anos. A década na qual vivemos hoje será lembrada no futuro como o início de uma revolução imperceptível, o momento em que um grande número de pessoas reassumiu as rédeas de seu destino, que havia sido de certa forma delegado à empresa, ao governo, à Igreja e a outras instituições.

No passado nos acomodamos com a tentativa das empresas de traçar os planos de carreira de seus funcionários. Mas isso não é mais possível, esse mundo acabou. O ritmo alucinante de mudanças no qual vivemos impede as empresas de fazerem planos de carreira de longo prazo. Uma simples razão: será que algumas dessas carreiras na ladeira organizacional ainda existirão daqui a 10 anos?

Se você tem tido sucesso e se acostumou a pensar e a fazer as coisas de uma forma nos últimos anos, saiba que o sucesso do passado não garante seu futuro. E que o maior inimigo do sucesso é o próprio sucesso que acaba fazendo-nos acomodar. Não acredite que "devagar, e sempre, a gente chega lá". Hoje em dia, devagar não se chega a lugar algum e quem espera nunca alcança. Ou pode chegar tarde demais quando as oportunidades viraram a realidade de quem chegou mais rápido que você.

Outra forma de pensar que pode ajudar muito seu posicionamento estratégico no mercado de trabalho: as opções que você tem não se limitam aos competidores da empresa onde trabalha. Muita gente quando pensa no mercado de trabalho se limita a pensar apenas na concorrência. Amplie seus horizontes. Pense em toda a cadeia do negócio. As oportunidades podem estar nos distribuidores dos produtos de sua empresa; ou em algum fornecedor estratégico, em algum parceiro. Ou pense em montar sua própria empresa para prestar serviços para o atual empregador.

Você já pensou onde quer chegar daqui a três anos, em 2010? E em 2015? Sim, isso mesmo, você já tem visualizado o futuro que gostaria de inventar? Identifique onde você quer chegar com clareza pois fica difícil definir uma estratégia quando não temos clara a métrica do nosso sucesso. E curiosamente a maioria das pessoas gasta a maior parte do seu tempo pensando no passado, de onde veio, as dificuldades que enfrentou, se vangloriando dos acertos que teve. Outra grande parte do tempo também é usada em justificar onde está, o seu presente, os desafios que vive, as metas a alcançar até o final do ano. E acaba dedicando pouquíssimo tempo a pensar onde deseja chegar, a inventar seu futuro, a sonhar de olhos abertos com os pés no chão. Perceba que o importante não é de onde você veio, nem onde está, mas onde você quer chegar !

Vamos lá, mexa-se! Prepare um plano para sua carreira e trate-a como um negócio. Pense como um empreendedor. Evite se colocar como um empregado que pensa na seqüência de cargos que pretende acumular ao longo do tempo.

Gazeta Mercantil, Vida Executiva, César Souza, 07/08/2007

terça-feira, 7 de agosto de 2007

06/08/07 - Elimine processos que tornam o Windows mais lento

Enc.: 07/08/07 - Supermáquinas para games - comparamos cinco modelos

"Cuidado com os burros motivados" 
(Entrevista de C. Vannuchi - Revista Isto é. O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional ).


ISTO É: _Quem são os heróis de verdade?
R. Shinyashiki: _ Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.

ISTO É: _ O sr. citaria exemplos?
Shinyashiki: _ Dona Zilda Arns, que não vai a determinados programas de tevê nem aparece de Cartier, mas está salvando milhões de pessoas. Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito "100% Jardim Irene". É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher que, embora não ame mais o marido,mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego
que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.

ISTO É: _ Qual o resultado disso?
Shinyashiki: _ Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de repará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.

ISTO É: _ Por quê?
Shinyashiki:_ O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a
competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei-a na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.

ISTO É: _ Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Shinyashiki: _ Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência. "Cuidado com os burros motivados."  Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.

ISTO É: _ Está sobrando auto-estima?
Shinyashiki: _ Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma
gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parecem que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.

ISTO É: _ Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Shinyashiki: _ Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: "Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham". Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.
ISTO É: _ O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Shinyashiki: _ Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.

ISTO É: _ Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Shinyashiki: _ Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse.
Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: "Quem decidiu publicar esse
livro?" Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.

ISTO É: _ Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Shinyashiki: _ O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a
terceira é buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou
o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.

ISTO É: _ Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki:  _ A sociedade quer definir o que é certo. São quatro Loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito
certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os
filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema. Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se
arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida

 
A vida pode ficar 90% mais fácil
Nos quatro livros que escrevi, um tema nunca deixado de fora é a superação de obstáculos. Afinal, não se pode falar em sucesso sem mencionar a capacidade de virar a mesa, de lidar com os revezes cotidianos e ir em frente, de não permitir que um contratempo se transforme em uma barreira intransponível.
Nas dezenas de pesquisas e entrevistas que fiz para reunir dados para os livros, e também por meio do contato que tenho com homens e mulheres de negócios, percebi que essa é uma característica presente no perfil de todos os empreendedores bem-sucedidos: a capacidade de superação.
Mas de onde vem essa capacidade? Alguns acham que certas pessoas já nascem com a capacidade de superação impressa em seus genes. Outros acreditam que os vencedores são privilegiados, gente capaz de fazer coisas que a maioria dos mortais não consegue. A resposta, contudo, é bem mais simples. A capacidade de superação vem de uma postura de vida na qual os problemas são encarados com objetividade.
Quem assume essa postura analisa a situação de forma equilibrada, usa de bom senso na hora de avaliar os prós e os contras e define a linha de ação mais adequada, poupando-se do inútil desgaste de fazer tempestade em copo d'água. Isso seria, em linhas gerais, o que Stephen Covey, autor do best seller Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes, chama de princípio 90/10.
De acordo com esse princípio, 10% da vida estão relacionados com o que se passa com você. Noventa por cento, porém, estão relacionados com a forma com que você reage ao que se passa consigo próprio. O conceito, aliás, encontra paralelo em recentes pesquisas científicas a respeito do estresse. De acordo com essas pesquisas, não são exatamente as situações difíceis com as quais você se depara que causam o estresse, mas sua reação a elas.
Prova disso é que duas pessoas submetidas a mesma situação podem apresentar respostas totalmente diferentes: Enquanto uma se desespera, a outra mantém o sangue-frio e tenta colocar o foco de sua atenção na solução do problema. E muitas vezes o problema é, em sua origem, muito menor do que parece. Contudo, nossa resposta exagerada - o que em inglês recebe onome de over reaction - acaba por gerar uma cadeia de eventos incontroláveis, transformando algo que inicialmente era simples em uma bola-de-neve.
Suponha que uma pessoa está se dirigindo para uma importante reunião, mas o trânsito está ruim. Ela olha para o relógio com impaciência, grita, xinga, buzina... Irritadíssima, resolve tentar uma manobra imprudente e acaba batendo o carro. Segue-se uma longa e estressante discussão no meio da rua. Seu carro é guinchado e ela tem de tomar um táxi. No caminho, impacienta-se com o motorista e lhe diz o tempo todo para ir mais rápido, o que deixa o taxista nervoso e o faz errar a direção.
Por fim, a pessoa chega à reunião com duas horas de atraso, tensa, mal-humorada e... descobre que esqueceu sua pasta de documentos no carro. Essa pessoa depois dirá que teve um dia de cão. Mas será que teve mesmo, ou foi ela própria quem criou seu dia de cão? Apenas 10% do que lhe aconteceu estava realmente fora de seu controle - o trânsito ruim. Todo o resto foi conseqüência de sua reação exagerada à situação.
Nas situações mais complexas, o processo não é muito diferente. Se problemas corriqueiros podem assumir proporções absurdas por causa de nossa reação, imagine o que acontece com os grandes problemas. Pense nisso. Sua vida pode ficar noventa por cento mais fácil.
Gazeta Mercantil, Vida Executiva, Ricardo Bellino, 06/08/2007

 

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Verme apaga todos os MP3 do computador, Carlos Machado, da INFO - SÃO PAULO – Um verme especializado em apagar arquivos MP3. É o W32.Deletemusic, que afeta todas as versões ativas do Windows. [...]

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Por que você trabalha?
Nesses novos tempos de exagerada competição, você poderá suspeitar de que vive num mundo desumano, de hostilidades, egoísta e cínico. Muitas vezes, você terá razão. O ambiente de disputa permanente entre as empresas tende a endurecer as pessoas, a tirar-lhes o espírito de solidariedade, como se essa virtude fosse incompatível com o mundo do trabalho. Em uma época de individualismos extremados, o engajamento profissional pode ser confundido com um jogo selvagem, no qual todos os outros devem ser vistos como adversários ou inimigos. A manifestação dessa síndrome é comum no universo dos executivos, mas também se faz ver entre médicos, vendedores de coco verde e catadores de papel.
De certa forma, num corte longitudinal, podemos ver que diversos atores da malha social estão envolvidos na ensandecida luta por cargos, mercados e lucros. Muitos parecem doentes, apartados do mundo real. E que enfermidade seria esta que tem como sintomas a avareza, a irritação permanente, a incredulidade e a insegurança? Entre especialistas em psicologia do trabalho, há distintas opiniões sobre esses estados mórbidos de dependência das atividades profissionais e de transferência de comportamentos competitivos para a vida pessoal. No entanto, não há dúvida de que o estresse e o esgotamento podem anuviar a razão e induzir à adoção de atitudes incompatíveis com a formação religiosa, moral e ética.
Já se disse que trabalho não mata ninguém. Mas até que ponto é ainda ferramenta e energia da prosperidade, realização pessoal e justo meio de sobrevivência? Até onde se estende o universo do trabalho? E onde começa o território da obsessão? Eu diria que o importante é ser feliz. Que mais importante é fazer felizes aqueles que amamos. Se o trabalho já não tem esse objetivo último, é sinal de que algo está errado. É indício de que algum equívoco distorceu as estratégias e nos distanciou das metas.
Digo essas coisas para sugerir reflexão sobre o sentido da vida nos tempos atuais.. Será que você fez a pergunta: "por que trabalho?" Para muitos, o único motivo é garantir o sustento, a comida no prato e o teto sobre a cabeça. Para essa maioria, não há qualquer prazer e tudo se desenvolve como longo calvário cotidiano, em ações repetitivas e desagradáveis. Mas lutamos também por segurança, reconhecimento, elevação da auto-estima e prazer de usar a criatividade na transformação do mundo. Procuramos, por fim, a auto-realização. Devo dizer que, muitas vezes, as funções do dia-a-dia não são capazes de nos oferecer esses deleites, mesmo em carreiras extremamente bem-sucedidas. Fica a pergunta: o que mais se pode fazer na busca dessa alegria mal-definida?
Proponho fechar os olhos por dez segundos e meditar para responder à pergunta: "tenho dado à sociedade tudo o que posso?" Em geral, a resposta é "não". Vivemos numa sociedade contaminada pelo vírus da autocomplacência. Não perdemos uma chance de reclamar das coisas, de culpar os outros. Das nossas faltas, tendemos a nos absolver facilmente.
É certo que a roda da globalização vai deixando um rastro de perplexidade. Num mundo de desigualdades, muitos ainda são incapazes de se integrar aos novos mecanismos competitivos, nos quais a garantia de vida digna depende de conhecimentos especializados. O País tem orgulho de seus dedicados biólogos, elogiados por suas contribuições ao Projeto Genoma. Mas ainda se envergonha dos casos de trabalho escravo em propriedades rurais. O País conta com os "melhores japoneses", capazes de fabricar eletrônicos de máxima qualidade. Mas ainda não sabe o que fazer com milhares de indigentes que perambulam pelas ruas. Já sabemos como fabricar aviões e exportá-los, mas não descobrimos como evitar que eles se choquem.
Nesse universo de contrastes, exacerbamos a sensação de fragilidade e isolamento. Não temos de abdicar da competência, só precisamos dar novo contorno às nossas metas. Afinal, se a sociedade permitiu a um empresário crescer e prosperar, o que impediria esse profissional de compensá-la com a promoção dos excluídos?
Gazeta Mercantil, Vida Executiva, Carlos Alberto Júlio, 01/08/2007