quarta-feira, 9 de julho de 2008

O nick no MSN revela seu estado de espírito.

Veja bem o nome nos nicks e saiba quem é ou o que está sentindo a pessoa na sua buddy list:


"A-M-I-G-A-S o fim de semana foi bala!!!" acabou de entrar:
Essa com certeza, assim como as amigas piriguetes, terminou o
namoro e está encalhadona. Uma semana antes está com o nick "O fim de semana
promete". Quer mostrar pro ex e pros peguetes que tem vida própria,
mas a única coisa que fez no fim de semana foi encher o rabo de tequila e
beijar umas bocas repetidas.

"Polly em NY" acabou de entrar:
Essa com certeza quer que todos saibam que ela está em uma viagem
bacana. Tanto que em breve colocará uma foto da 5ª Avenida no Orkut escrito
"Eu em Nova York". Por que ninguém bota foto de uma viagem feita a Caculé
no São João no Orkut?

"Quando Deus te desenhou ele tava namorando" acabou de entrar:
Essa pessoa provavelmente não tem nenhuma criatividade, gosto
musical e interesse por cultura. Só ouve o que está na moda e mais toca nas
paradas de sucesso. Normalmente coloca trechos como "Diga que valeuuu" ou
"O Asa Arreia" na época do carnaval..

"Por que a vida faz isso comigo? :( " acabou de entrar:
Quando essa pessoa entrar bloqueie imediatamente. Está depressiva
porque tomou um pé na bunda e irá te chamar pra ficar falando sobre o ex.

"Maria Paula ocupada pra caralho" acabou de entrar:
Se está ocupada pra caralho, por que entrou, cara-pálida? Sempre
que vir uma pessoa dessas entrar, puxe papo só pra resenhar.., ela não vai
resistir à janelinha azul piscante e vai mandar o trabalho pras cucuias.

"Paulão, quero você acima de tudo" acabou de entrar:
Se ama compre um apartamento e vá morar com ele. Uma dica: Mulher adora
disputar com as amigas. Quanto mais você mostrar que o tal do Paulão é
tudo de bom, maiores são as chances de você ter o olho furado por elas.

"Mariazinha no banho" acabou de entrar:
Essa não consegue mais desgrudar do MSN. Até quando vai beber água
troca seu nick para "Mariazinha bebendo água". Ganhou do pai um laptop pra usar
enquanto estiver no banheiro, mas nunca tem coragem de colocar o nick
"Mariazinha matriculando o moleque na natação".

"Galinha que persegue pato morre afogada" acabou de entrar:
Essa ai tomou um zig e está doida pra dar uma coça na piriguete que
ta dando em cima do seu ex. Quando está de bem com a vida, costuma usar
outros nicks-provérbios de Dalai Lama, Lair de Souza e cia.

"VENDO ingressos para a Choppada, Camarote Vivo Festival de Verão, ABADÁ
DO EVA, Bonfim Light, bate-volta da vaquejada de Serrinha e LP" acabou de entrar:

Essa pessoa está desesperada pra ganhar um dinheiro extra e acha
que a janelinha de 200 x 115 pixels que sobre no meu computador é espaço publicitário.

"Me pegue pelos cabelos, sinta meu cheiro, me jogue pelo ar, me
leve pro seu banheiro..." acabou de entrar:

Sempre usa um provérbio,trecho de música ou nick sedutores. Adoram
usar trechos de funk ou pagode com duplo sentido. Está há 6 meses sem dar um tapa na macaca e está doida pra arrumar alguém pra fazer o servicinho.

"Danny Bananinha" acabou de entrar:
Quer de qualquer jeito implacar um apelido para si própria, mas
todos insistem em lhe chamar de Melecão, sua alcunha de escola. Adora se
comparar a celebridades gostosas, botar fotos tiradas por si mesma no
espelho com os peitos saindo da blusa rosa. Quer ser famosa. Mas não chegará nem a figurante do Linha Direta.

(autor desconhecido)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

‘Rádio Peão’ e sua interferência na empresa

O ser humano precisa interagir, conversa e debater sobre os mais variados assuntos. É quase uma necessidade vital. A partir da segunda metade do século XVIII, com a revolução industrial, as pessoas passaram a se concentrar em fábricas. E desde então, a "fofoca" nossa de cada dia deixou de ser privilégio das comadres, passando a integrar o cotidiano empresarial.
 
O falatório extraoficial no ambiente corporativo - conhecido popularmente como "Rádio Peão" ou "Rádio Corredor" -, é comum em quase todas as companhias. No elevador, na portaria, nos corredores, no cafezinho e até no banheiro os profissionais relaxam, jogam conversa fora e às vezes até falam a sério, muitas vezes abordando assuntos ligados à empresa, às chefias ou aos colegas de trabalho.
 
E não é raro que dessas conversas surjam boatos ou preocupações, capazes de desestabilizar o ambiente. Por isso, segundo o presidente da Curriculum.com.br, Marcelo Abrileri, é preciso muito cuidado para não se dar com "a língua nos dentes" nestas situações.
 
Na opinião do consultor, o bom funcionário sabe que uma postura equivocada nestas ocasiões pode afetar sua imagem dentro e fora da empresa. "O profissionalismo e a preocupação com sua carreira fará com que não permita dar atenção a comentários nem tampouco disseminar notícias infundadas e de cunho não-profissional", analisa.
 
Do ponto de vista da empresa, é imprescindível que a comunicação oficial seja suficientemente transparente para evitar o surgimento de questões capazes de gerar alguma inquietação interna a partir do que se diz na Rádio Peão. "A empresa que consegue se equilibrar na comunicação não terá a 'Rádio Peão' como um problema", diz Abrileri.
 
Conforme o consultor, o profissional deve ter cuidado e diplomacia para não cair na rede de fofocas. E deste risco ninguém está a salvo: a vítima pode ser qualquer um. Assim, a melhor forma de se defender é procurar saber em que terreno se está pisando. Observando a política da empresa, a rotina diária do departamento, os colegas e superiores, é possível conhecer melhor o local e os hábitos da empresa, evitando dar alguma "bola fora".
 
Para se proteger, é fundamental dosar que o tipo de informação poderá ser comentada e discutida com os colegas. Da mesma forma, orienta Abrileri, amizades com pessoas de outras áreas devem ser conduzidas com tato. E caso o profissional se torne alvo de alguma fofoca, deve manter a calma e o silêncio. "Será pior se tentar concertar. A melhor política é fingir-se de morto. Com o tempo esquecerão do assunto", indica Abrileri. "Se perceber que é motivo de alguma intriga ou que os falatórios tomaram outra dimensão, a melhor alternativa é buscar ajuda com seu superior ou o RH da empresa."
 
Mídia barata e eficaz
 
Mas nem só de notícias ruins vive a Rádio Peão. Quando administrado de forma correta, esse veículo informal de comunicação também pode ser de grande ajuda para a empresa ou para o profissional.
 
Do ponto de vista do executivo, a idéia é que faça uma triagem do que pode ser útil, utilizando as informações a seu favor. Afinal, a Rádio Peão inclui fontes preciosas de dados. Nesses bate-papos, é possível ficar sabendo de lançamentos de projetos, abertura de vagas, entre outros temas relevantes. E, assim, o burburinho de uma conversa descontraída pode ser valioso.
 
Um exemplo clássico é a demissão de um profissional, geralmente seguida de um falatório de bastidores. Nele, discute-se o motivo do afastamento. A partir disso, o profissional sabe ainda mais claramente o que não deve, em qualquer hipótese, fazer na empresa.
 
A Rádio Peão também é uma mídia interessante, barata e eficaz, conforme o especialista em networking e presidente da Lens & Minarelli, José Augusto Minarelli. "É um canal que transmite qualquer tipo de dado, seja importante ou não. Então, use como sua intranet particular. Divulgue seu novo curso de especialização, suas pretensões acadêmicas e profissionais," sugere o consultor.
 
Conforme o superintendente de estratégia e pessoas da Brasilprev, André Camargo, as empresas estão sintonizados quanto ao alcance da Rádio Peão. Por isso, procuram aprimorar cada vez mais os canais de comunicação tradicionais. "É necessário usar de transparência junto ao colaborador. Os canais formais são de grande ajuda para esclarecer metas e objetivos da empresa."
 
Na opinião dos especialistas, o acesso a informação e a liberdade para opinar e esclarecer dúvidas deixam o profissional mais confiante. Dentro desta lógica, a diretora de comunicação da Nokia do Brasil, Jô Elias, diz que as ações de comunicação devem informar e orientar a empresa como um todo, desde o chão de fábrica até os escritórios. "Todos os profissionais necessitam ser informados, não importa o cargo", orienta Jô. "O respeito com todo o quadro é um dos princípios básicos para não gerar desconfiança e comentários infundados. Um colaborador mal informado causa insegurança dentro da organização e no mercado."
 
Nesse contexto, toda comunicação é válida, inclusive a Rádio Peão. A "fofoca" surge quando alguma informação é incompleta, dando margem a deduções, muitas vezes errôneas. Assim, quando surge algum boato, recomenda-se bom senso e a busca de fontes mais confiáveis.
 
Pelo lado da empresa, o ideal é a manutenção de um relacionamento mais transparente com os colaboradores. Em um ambiente desse tipo, as informações são mais precisas e deixam menos espaço para a boataria na Rádio Peão.
 
 
 
Gazeta Mercantil/Vida Executiva/Márcia Maria da Silva - 07/07/2008